quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Churrasco [Cuidados no preparo]

        Estamos em época de comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, - relembramos a Guerra dos Farrapos contra o Império. O dia 20 de setembro de 1835 ficou registrado na história dos sul-rio-grandenses como o início do movimento revolucionário que teve duração de cerca de dez anos.
Nosso Estado carrega vivas suas tradições e como representante máximo de nossa culinária temos constantemente em nossas mesas o CHURRASCO. Este é o tema desta postagem.

          Antes de você colocar as costelas no forno, existe algo que você precisa saber. Grelhando carnes, aves, e peixes você pode aumentar o seu risco de câncer colorretal, de mama e de estômago.
Os especialistas advertem contra dois tipos de substâncias que causam câncer em alguns estudos com animais:
AHCs (aminas heterocíclicas) são produzidas quando se prepara carne em altas temperaturas. Os alimentos assados e fritos possuem mais AHCs que os preparados em temperaturas mais baixas (cozidos, por exemplo). Os pesquisadores observaram que pequenas quantidades de AHCs são também produzidas em carnes bem cozidas.
HAPs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) são depositados na sua comida pela fumaça e a chama criada pelas gotas de gordura que caem sobre o carvão quente.

Os cientistas ainda não determinaram até que ponto a exposição a essas substâncias químicas pode representar um aumento no risco de câncer para as pessoas. Independente disso, você pode minimizar os seus riscos reduzindo a sua exposição às AHCs e aos HAPs.                                               
Diminuir a quantidade de grelhados é uma solução óbvia, mas "você não precisa cortá-los completamente", diz Melanie Polk, diretora de educação nutricional do  American Institute for Cancer Research. "Existem algumas dicas fáceis que você pode seguir para reduzir o seu risco de câncer e promover a saúde."

Dicas para o preparo do churrasco:
·        Escolha cortes de carne magra.  Evite costelas gordurosas e lingüiças.
·        Retire a gordura das carnes.  Antes de preparar, retire a pele das aves.
·        Faça um pré-cozimento no microondas (descartando qualquer líquido formado), ou no vapor. Depois, grelhe brevemente para dar sabor.
             E quando você for grelhar os alimentos:
·        Prepare pequenas porções--quanto menor o tempo de preparo, melhor.
·        Se possível, coloque algo embaixo da carne para coletar as gotas de gordura.
·        Cozinhe indiretamente, colocando o carvão em um lado da grelha e a comida no outro.
·        Levante a grelha, para que as carnes sejam submetidas a uma temperatura mais baixa.
·        Não permita o contato da carne com as chamas.
·        Vire os alimentos com pinças ou espátulas: ao furar as carnes, são liberados líquidos que fazem com que as chamas aumentem.
·        Evite assar excessivamente, usando um termômetro de carnes (as carnes devem ser bem cozidas para eliminar os microorganismos, mas não em excesso).
·        Retire as carnes assim que estiverem prontas.
·        Remova qualquer material enegrecido após o preparo da carne.

Fonte: Site 
Associação Paulista de Medicina  (http://www.apm.org.br / acesso em 16/09/10)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

IBGE e Ministério da Saúde publicam resultados da POF 2008-9

Foram publicados os resultados do módulo de antropometria da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-9 (POF 2008-9). A pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período de Maio de 2008 a 2009, foi realizada em todo o território brasileiro, nas áreas urbanas e rurais, totalizando aproximadamente 60 mil domicílios visitados.

            A coleta das informações antropométricas das famílias de ambos os gêneros foi realizada em parceria com o Ministério da Saúde. Foram considerados nas análises os indicadores de déficit de altura, déficit de peso, excesso de peso e obesidade para crianças, adolescentes e adultos.

            Os resultados da POF 2008-9 indicam que a desnutrição para crianças menores de 5 anos reduziu-se de 7,1% (prevalência inicial de 1989) para 1,7%. No mesmo período, a desnutrição crônica para esta população também foi reduzida em mais do que a metade da prevalência (19,6% para 6,8%).
 

            De outro lado, é preocupante o aumento da obesidade em crianças de
5 a 9 anos: em 20 anos, as prevalências quadruplicaram entre os meninos (4,1% para 16,6%) e praticamente quintuplicaram entre as meninas (2,4% para 11,8%). O aumento na obesidade foi grande em todas as macrorregiões e reduziram-se as diferenças entre ricos e pobres. A obesidade cresceu também três vezes mais rápido nos públicos de menor rendimento familiar.

            Em relação aos adolescentes, quase 6% dos adolescentes do sexo masculino e 4% do sexo feminino são obesos. Para este público, as prevalências de excesso de peso e obesidade foram maiores no Centro-Sul do país e são maiores à medida que aumenta a renda familiar.

            Para os adultos, a situação é igualmente alarmante. A POF 2008-9 também observou um aumento contínuo de excesso de peso e obesidade na população de 20 anos ou mais de 1974 para cá. O excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes entre os homens, de 2,8% para 12,4% e mais de duas vezes entre as mulheres, de 8% para 16,9%. O excesso de peso na população adulta ocorreu em todas as regiões brasileiras. No Sul, o excesso de peso masculino subiu de 23% para 56,8%. Entre as mulheres, este aumento é mais perceptível na Região Nordeste: de 19,5% para 46%.

            Para maiores informações sobre os resultados da POF 2008-9, consulte o site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/


Fonte: Site CGPAN (http://nutricao.saude.gov.br/nutricao/ / acesso em 08/09/10)