quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CGPAN lança programa de cálculo de sódio nos alimentos

   Visando ajudar o consumidor a calcular a quantidade de sódio presente e consumida nos alimentos, ao longo de todo o dia, a CGPAN criou um novo programa. O recurso permite calcular o quanto de sal esta sendo consumindo, a partir de informações como a gramatura da porção e a quantidade de sódio da porção. Pode incluir-se mais de um alimento e listar quantas porções consumidas. Com todas essas informações, é possível descobrir o quanto os alimentos listados contribuem com o total de sal e sódio recomendados para uma dieta saudável, que é de 5g de sal ou 2000mg de sódio. Conhecer e controlar o excesso de sal/ sódio na alimentação é um passo importante e fundamental para a saúde cardiovascular. Clique para conhecer o programa:


Fonte: Site Ministério da Saúde - CGPAN (http://nutricao.saude.gov.br/ / acesso em 14/10/2010)

10 Passos: Alimentação Saudável

Fonte: Site Ministério da Saúde - CGPAN (http://nutricao.saude.gov.br/ / acesso em 14/10/2010)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Churrasco [Cuidados no preparo]

        Estamos em época de comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, - relembramos a Guerra dos Farrapos contra o Império. O dia 20 de setembro de 1835 ficou registrado na história dos sul-rio-grandenses como o início do movimento revolucionário que teve duração de cerca de dez anos.
Nosso Estado carrega vivas suas tradições e como representante máximo de nossa culinária temos constantemente em nossas mesas o CHURRASCO. Este é o tema desta postagem.

          Antes de você colocar as costelas no forno, existe algo que você precisa saber. Grelhando carnes, aves, e peixes você pode aumentar o seu risco de câncer colorretal, de mama e de estômago.
Os especialistas advertem contra dois tipos de substâncias que causam câncer em alguns estudos com animais:
AHCs (aminas heterocíclicas) são produzidas quando se prepara carne em altas temperaturas. Os alimentos assados e fritos possuem mais AHCs que os preparados em temperaturas mais baixas (cozidos, por exemplo). Os pesquisadores observaram que pequenas quantidades de AHCs são também produzidas em carnes bem cozidas.
HAPs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) são depositados na sua comida pela fumaça e a chama criada pelas gotas de gordura que caem sobre o carvão quente.

Os cientistas ainda não determinaram até que ponto a exposição a essas substâncias químicas pode representar um aumento no risco de câncer para as pessoas. Independente disso, você pode minimizar os seus riscos reduzindo a sua exposição às AHCs e aos HAPs.                                               
Diminuir a quantidade de grelhados é uma solução óbvia, mas "você não precisa cortá-los completamente", diz Melanie Polk, diretora de educação nutricional do  American Institute for Cancer Research. "Existem algumas dicas fáceis que você pode seguir para reduzir o seu risco de câncer e promover a saúde."

Dicas para o preparo do churrasco:
·        Escolha cortes de carne magra.  Evite costelas gordurosas e lingüiças.
·        Retire a gordura das carnes.  Antes de preparar, retire a pele das aves.
·        Faça um pré-cozimento no microondas (descartando qualquer líquido formado), ou no vapor. Depois, grelhe brevemente para dar sabor.
             E quando você for grelhar os alimentos:
·        Prepare pequenas porções--quanto menor o tempo de preparo, melhor.
·        Se possível, coloque algo embaixo da carne para coletar as gotas de gordura.
·        Cozinhe indiretamente, colocando o carvão em um lado da grelha e a comida no outro.
·        Levante a grelha, para que as carnes sejam submetidas a uma temperatura mais baixa.
·        Não permita o contato da carne com as chamas.
·        Vire os alimentos com pinças ou espátulas: ao furar as carnes, são liberados líquidos que fazem com que as chamas aumentem.
·        Evite assar excessivamente, usando um termômetro de carnes (as carnes devem ser bem cozidas para eliminar os microorganismos, mas não em excesso).
·        Retire as carnes assim que estiverem prontas.
·        Remova qualquer material enegrecido após o preparo da carne.

Fonte: Site 
Associação Paulista de Medicina  (http://www.apm.org.br / acesso em 16/09/10)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

IBGE e Ministério da Saúde publicam resultados da POF 2008-9

Foram publicados os resultados do módulo de antropometria da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-9 (POF 2008-9). A pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período de Maio de 2008 a 2009, foi realizada em todo o território brasileiro, nas áreas urbanas e rurais, totalizando aproximadamente 60 mil domicílios visitados.

            A coleta das informações antropométricas das famílias de ambos os gêneros foi realizada em parceria com o Ministério da Saúde. Foram considerados nas análises os indicadores de déficit de altura, déficit de peso, excesso de peso e obesidade para crianças, adolescentes e adultos.

            Os resultados da POF 2008-9 indicam que a desnutrição para crianças menores de 5 anos reduziu-se de 7,1% (prevalência inicial de 1989) para 1,7%. No mesmo período, a desnutrição crônica para esta população também foi reduzida em mais do que a metade da prevalência (19,6% para 6,8%).
 

            De outro lado, é preocupante o aumento da obesidade em crianças de
5 a 9 anos: em 20 anos, as prevalências quadruplicaram entre os meninos (4,1% para 16,6%) e praticamente quintuplicaram entre as meninas (2,4% para 11,8%). O aumento na obesidade foi grande em todas as macrorregiões e reduziram-se as diferenças entre ricos e pobres. A obesidade cresceu também três vezes mais rápido nos públicos de menor rendimento familiar.

            Em relação aos adolescentes, quase 6% dos adolescentes do sexo masculino e 4% do sexo feminino são obesos. Para este público, as prevalências de excesso de peso e obesidade foram maiores no Centro-Sul do país e são maiores à medida que aumenta a renda familiar.

            Para os adultos, a situação é igualmente alarmante. A POF 2008-9 também observou um aumento contínuo de excesso de peso e obesidade na população de 20 anos ou mais de 1974 para cá. O excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes entre os homens, de 2,8% para 12,4% e mais de duas vezes entre as mulheres, de 8% para 16,9%. O excesso de peso na população adulta ocorreu em todas as regiões brasileiras. No Sul, o excesso de peso masculino subiu de 23% para 56,8%. Entre as mulheres, este aumento é mais perceptível na Região Nordeste: de 19,5% para 46%.

            Para maiores informações sobre os resultados da POF 2008-9, consulte o site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/


Fonte: Site CGPAN (http://nutricao.saude.gov.br/nutricao/ / acesso em 08/09/10)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Leite fermentado enriquecido com lactoferrina promove a melhora clínica da acne

 Estudo publicado na revista científica Nutrition mostrou que a ingestão diária de leite fermentado enriquecido com lactoferrina melhorou a pele de pacientes com acne vulgar (nome científico da acne comum), com diminuição de triacilgliceróis da superfície lipídica da pele. 

 A acne é uma doença de pele que atinge quase 80% dos adolescentes. As primeiras lesões não inflamatórias da acne vulgar são microcomedões, que são o resultado do tamponamento folicular e hiperplasia da glândula sebácea, com aumento da produção de sebo. Com o aumento no tamanho das lesões, eles se tornam comedões não-inflamados, aberto ou fechado (cravos pretos ou brancos, respectivamente). Ao passar do tempo, essas condições favorecem o crescimento da bactéria Propionibacterium acnes, que secretam substâncias pró-inflamatórias, levando ao aparecimento de lesões inflamatórias.

 Devido a pouca existência de estudos que avaliam os efeitos sistêmicos da lactoferrina como um suplemento dietético e a fim de investigar a sua atividade anti-inflamatória, o estudo buscou avaliar o efeito do leite fermentado enriquecido com lactoferrina em pacientes com acne vulgar de leve a moderada, uma condição inflamatória da pele.

 Trata-se de um estudo controlado, randomizado e duplo-cego, em que os pesquisadores acompanharam 36 pacientes (homens e mulheres) entre 18 e 30 anos, nos quais foram randomizados em 2 grupos. O grupo lactoferrina recebeu diariamente, durante 12 semanas, 200mg de lactoferrina misturada em leite fermentado contendo probióticos (L. bulgaricus e Streptococcus thermophilus) e o grupo controle recebeu apenas o leite fermentado com os mesmos probióticos.  

 Os participantes foram instruídos a não consumir outros produtos lácteos fermentados e/ou mudar hábitos de limpeza e produtos de hidratação da pele durante o estudo. A avaliação do grau e contagem das lesões acneicas foram realizadas mensalmente, assim como as condições de hidratação da pele, sebo e pH, através de equipamentos específicos. Para a avaliação da superfície lipídica da pele foram aplicadas fitas adesivas especiais na região acneica e posteriormente extraído o conteúdo lipídico aderido.

 Comparado ao início do estudo, todos os 18 participantes do grupo lactoferrina demonstraram reduções na contagem total de lesões (CTL) em 23,1% (p=0,033) e 17 destes indivíduos (94,4%) apresentaram diminuição na contagem de lesões inflamatórias (CLI) em 38,6% (p=0,019). Além disso, no grupo lactoferrina, o conteúdo de sebo diminuiu 31,1% em comparação com o grupo placebo (p=0,043).  

 A quantidade total de lipídios superficiais da pele diminuiu em ambos os grupos. No entanto, dos lipídios importantes, os triacilglicérois (TGL) e ácidos graxos livres (AGL) diminuiu no grupo lactoferrina, enquanto a quantidade de AGL diminuiu apenas no grupo placebo. A menor quantidade de TGL no grupo lactoferrina foi significativamente correlacionada com a diminuição do conteúdo de sebo (p= 0,007), contagem das lesões acneicas totais (p=0,007) e o grau da acne (p=0,021). Nenhuma alteração na hidratação da pele e do pH foram observadas em ambos os grupos.  

 Os pesquisadores afirmam que a melhora da acne vulgar nesses pacientes foi devido à diminuição seletiva dos TGL, um dos componentes lipídios mais importantes do sebo. “A maior eficácia da lactoferrina sobre o grupo que consumiu apenas os probióticos pode ser associada com a maior capacidade de a lactoferrina diminuir os TGL e o conteúdo do sebo, diminuindo o tamponamento folicular e a inflamação causada por bactérias P. acnes”, explicam os autores.

 Os pesquisadores também ressaltam a importância dos probióticos, como L. bulgaricus, L. acidophilus e S. thermophilus na melhora dos sintomas da acne. Eles explicam que isso se deve aos benefícios dos probióticos na melhora da resposta imune protetora e que a sua atuação imunomoduladora sistêmica pode levar a diminuição do grau da acne, que é uma condição pró-inflamatória.

 Estudos recentes demonstraram que a lactoferrina administrada oralmente pode aumentar o número de células nos linfonodos e no baço, melhora a atividade de macrófagos peritoneais e de células natural killer. A circulação de citocinas e/ou recrutamento de células do sistema imunológico induzida pela lactoferrina diminui o conteúdo do sebo e da inflamação. Entretanto, os autores ressaltam que o efeito da lactoferrina sobre a acne vulgar envolve um mecanismo complexo que deverá ser esclarecido em estudos futuros.

 “O leite fermentado enriquecido com lactoferrina pode ser uma alternativa terapêutica potencial, que deverá ser utilizada como complemento às terapias convencionais para o tratamento da acne vulgar”, concluem os autores.

Referência(s)


Kim J, Ko Y, Park YK, Kim NI, Ha WK, Cho Y. Dietary effect of lactoferrin-enriched fermented milk on skin surface lipid and clinical improvement of acne vulgaris. Nutrition. 2010;26(9):902-9.


Fonte: Site Nutritotal (http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias / acesso em 31/08/10.)

31/08 Dia do Nutricionista

 "Ser nutricionista é vitaminar planos, dar energia a sonhos, alimentar idéias.” (Carin Weirich)
 Parabéns aos profissionais de Nutrição que atuam em todas as áreas para as quais a alimentação é importante como meio de promoção, manutenção e recuperação da saúde.
 Que estes profissionais possam exercer com dignidade e ética sua função e assim possam obter merecido sucesso.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Saiba quais alimentos podem proteger seu organismo contra o câncer


Alguns compostos exercem uma ação protetora contra o desenvolvimento do câncer. Muitos deles encontram-se nos alimentos, como as isoflavonas na soja, o licopeno no tomate, a luteína no espinafre, o resveratrol na uva, etc. 

Estudos indicam que dietas ricas em frutas e vegetais podem ser muito benéficas na prevenção de muitos tipos de câncer — afirma a nutricionista Fernanda Bortolon. 

Segundo Fernanda, esses alimentos são ricos em bioflavonóides, fibras e antioxidantes, como o beta-caroteno, a vitamina A, C, E, selênio. Estas substâncias podem prevenir ou retardar o aparecimento de alguns tipos de câncer. 

A ingestão de quantidades elevadas de vitaminas não previne câncer conforme a maioria dos estudos. Portanto, explica a nutricionista, a suplementação de vitaminas e minerais deve acontecer somente em casos específicos, quando não é possível atingir as necessidades pela alimentação. 

A prevenção do câncer, através da alimentação não está na ingestão de um alimentos específico e sim na adoção hábitos saudáveis através do consumo uma alimentação variada e colorida rica em frutas e verduras — orienta Fernanda. 

A seguir os compostos mais estudados como mecanismo de prevenção de alguns tipos de câncer e suas fontes alimentares: 
  •  Beta-caroteno: cenoura, tomate, caqui, manga, abóbora, couve, espinafre, brocólis. 
  •  Licopeno: extrato de tomate, molho de tomate, tomate, melancia, goiaba. 
  •  Vitamina C: frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, acerola, morango), brócolis, pimentão, couve. 
  •  Vitamina E: óleo de girassol, margarina, amêndoa, gérmen de trigo, amendoim. 
  •  Isoflavonas: soja e derivados. 
  • Sêlenio: frutos do mar, castanha do Pará, nozes, carnes, ovos, leite e derivados. 
  • Fibras: cereais integrais, feijões.
Fonte: Zero Hora online (http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/ / acesso em 19/08/10.)